Censo IBGE revela que mais de 214 mil alagoanos vão a pé para o trabalho

  • 09/10/2025
(Foto: Reprodução)
Calçadão do Comércio, em Maceió Ana Clara Pontes/g1 Alagoas foi o segundo estado do país com maior proporção de pessoas que vão a pé para o trabalho: 25,5%. A Bahia lidera os números com 28,3%, e Pernambuco em terceiro, contabilizando 25,3%. Os dados são preliminares e compõem o Censo Demográfico 2022 sobre deslocamento para trabalho e estudo e trabalho e rendimento. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (9). A média brasileira ficou em 17,7%, e o Nordeste apresentou o maior percentual entre as regiões (23,6%), seguido do Sul (17,1%), Sudeste (16,5%), Norte (16,3%) e Centro-Oeste (11,3%). Um em cada quatro trabalhadores alagoanos ia a pé para o trabalho Em 101 dos 102 municípios alagoanos, o percentual de deslocamentos a pé superou a média nacional. A capital Maceió, com 14,9%, foi a única exceção, reflexo do uso mais intenso de transporte motorizado, a exemplo de automóvel, ônibus e motocicleta. Já 13 municípios ultrapassaram a marca de 50% de trabalhadores indo a pé, com São Brás (63,6%) no topo do ranking estadual, seguido de Belo Monte (57,2%), Traipu (56,5%), Pindoba (56,3%) e Dois Riachos (55,8%). Conforme Alcides Tenório Júnior, superintendente do IBGE em Alagoas, os percentuais apresentados no Censo reforçam o perfil de mobilidade curta das cidades de pequeno porte, onde grande parte dos ocupados trabalhava perto de casa ou a locomoção motorizada era menos acessível. Além do deslocamento a pé, os meios de transporte mais utilizados para o trabalho em Alagoas foram o automóvel (21,9%), a motocicleta (20,9%), o ônibus (17,1%) e a bicicleta (6,1%). Na capital Maceió, o cenário se inverteu: o automóvel foi o principal meio (31,4%), seguido de ônibus (29,5%), deslocamento a pé (14,9%) e motocicleta (10,5%). Esse padrão se repetiu nos municípios mais populosos e na região metropolitana, onde os transportes coletivo e individual predominavam sobre os deslocamentos a pé. Nível de ocupação e perfil dos trabalhadores O nível de ocupação - proporção de pessoas ocupadas na população residente de 14 anos ou mais - foi de 44,2% em Alagoas, ante 53,5% no Brasil. Apenas Barra de São Miguel (57,7%) e São Miguel dos Milagres (57,1%) superaram a média nacional. Por outro lado, 18 municípios apresentaram nível igual ou inferior a 30%, o que indicava que, em cada 10 pessoas com 14 anos ou mais, sete estavam desocupadas ou fora da força de trabalho. A diferença entre os sexos permaneceu evidente: 54,9% dos homens estavam ocupados, contra 34,6% das mulheres. No país, esses percentuais foram de 62,9% e 44,9%, respectivamente. O nível de ocupação se caracterizava por crescer com o aumento da idade, sendo o máximo no grupo de 35 a 39 anos (62,2%) e os menores nos grupos das extremidades: 14 a 17 anos e 65 anos ou mais. Em todos os grupos de idade, o nível de ocupação dos homens foi superior ao das mulheres. Na população com 35 a 39 anos, o nível de ocupação dos homens atingiu 75,3%, e o das mulheres, 50,8%. A população ocupada alagoana se concentrava principalmente em trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio e mercados (22,4%); ocupações elementares (20,5%); e trabalhadores qualificados, operários e artesãos da construção e das artes mecânicas (11,4%). As mulheres tinham presença superior à dos homens em profissões das ciências, apoio administrativo e comércio, mas sua participação era inferior a 10% em áreas como operações de máquinas e forças de segurança.

FONTE: https://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2025/10/09/censo-ibge-revela-que-mais-de-214-mil-alagoanos-vao-a-pe-para-o-trabalho.ghtml


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