Mais de 500 garis fazem fila em Teresina para migração a nova empresa de limpeza
01/09/2025
(Foto: Reprodução) Mais de 100 garis fazem fila em Teresina para migração a nova empresa de limpeza
Mais de 500 trabalhadores da limpeza pública de Teresina formaram fila na manhã desta segunda-feira (1) na antiga sede da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) Sudeste II.
Segundo Jonatas Miranda, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Terceirizados, a movimentação é devido à migração dos atuais garis para as novas empresas que assumirão a limpeza pública da cidade.
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Ao todos são 2 mil trabalhadores transferidos. Desde sábado (30) eles vão até a SDU Sudeste para fazer essa transferência. Até o momento, cerca de 700 garis já foram realocados.
Mais trabalhadores também serão contratados, mas até o momento esse chamamento público não ocorreu.
Ao g1, Jonatas Miranda detalhou que a realocação dos trabalhadores começou ainda na quinta-feira (28) na sede do sindicato e seguiu até sexta-feira (29). Já no sábado e domingo, os trabalhadores foram à sede da empresa Vox Ambiental, que assumirá a licitação, para concluir a migração, pegando guias para exames admissionais e atualização cadastro.
O serviço acontece das 7h às 18h até sexta-feira (05).
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Situação da limpeza pública em Teresina
A Prefeitura de Teresina decretou situação de emergência na coleta de lixo no dia 25 de agosto. A medida tem validade de 90 dias e pode ser prorrogada por mais 90.
Na ocasião, o prefeito Silvio Mendes (União Brasil), afirmou que os garis seriam contratados por meio de uma cooperativa de caminhoneiros.
A prefeitura informou também que vai aceitar caminhões de moradores que desejam ajudar na coleta. A meta inicial é colocar 60 veículos em circulação.
Contratação emergencial
O prefeito afirmou que as ações vão reforçar o trabalho das seis empresas contratadas emergencialmente no dia 19 de agosto.
A princípio o gestor afirmou que elas iriam começam a operar no dia 10 setembro, mas o presidente do Seeacep, Jônatas Miranda, disse que elas iniciam nesta segunda-feira (1º).
Duas empresas vão cuidar da coleta de lixo: uma atenderá o Centro e as Zonas Norte e Leste; a outra, as Zonas Sul e Sudeste.
Outras duas empresas vão gerenciar aterros sanitários privados em Altos e Nazária, na região metropolitana de Teresina.
Outra empresa será responsável pelo aterro atual de Teresina, que receberá apenas resíduos da capina e varrição. A sexta empresa vai instalar e operar uma estação para tratar o chorume desse aterro.
O contrato emergencial terá duração de seis meses e pode custar até R$ 20 milhões por mês, de acordo com o diretor-presidente da Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano (Eturb), Vicente Moreira.
A coleta de lixo era feita pelo Consórcio EcoTeresina, formado pelas empresas Recicle e Aurora. O contrato venceu em 4 de junho e não foi renovado pela prefeitura.
O edital para contratar uma empresa de forma definitiva deve ser lançado em setembro, segundo o prefeito Silvio Mendes.
Mais de 500 garis fazem fila em Teresina para migração a nova empresa de limpeza
Lívia Ferreira/g1
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