Tenente-coronel passa a ser investigado por homicídio após morte de sogro
22/10/2025
(Foto: Reprodução) Tenente-coronel do Exército, Kleber Yanez do Nascimento é suspeito de matar o sogro Diogenio Mayer, de 69 anos
Reprodução
O tenente-coronel do Exército, Kleber Yañez do Nascimento, de 46 anos, passou a ser investigado por homicídio após a morte do sogro, o agricultor Diogênio Mayer, de 69 anos. O militar atirou duas vezes no idoso e está preso.
De acordo com a Polícia Civil, Kleber passou a responder por homicídio consumado com possibilidade de aumento na pena pelo fato de Diogênio ser idoso.
O militar também é investigado por tentativa de homicídio contra o cunhado e tentativa de feminicídio contra a esposa e a filha. Inicialmente, ele foi autuado em flagrante por lesão corporal grave contra o sogro.
O g1 tenta contato com a defesa de Kleber Yañez do Nascimento.
LEIA MAIS:
Sogro baleado por tenente-coronel do Exército morre no hospital em Boa Vista
Comandante de quartel com blindados e atirador de elite: Quem é o tenente-coronel preso por agredir esposa e atirar no sogro
Tenente-coronel do Exército é preso por agredir esposa e atirar no sogro em Boa Vista
Justiça mantém prisão de tenente-coronel do Exército suspeito de agredir esposa e atirar no sogro
Yañez está preso preventivamente no quartel-general da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, em Boa Vista.
A pistola do militar, calibre 9 milímetros, usada para atirar no sogro foi apreendida pela Polícia Militar na noite do crime.
O tenente-coronel comandava o quartel da Cavalaria desde 2023, mas foi afastado da função após a prisão.
Yañez também agrediu a esposa, filha de Diogenio, no dia em que atirou contra ele. A vítima afirmou, em depoimento à Polícia Civil, ter sido agredida outras vezes pelo marido e disse temer pela própria vida, tendo em vista que ele "possui arma de fogo e é atirador de elite".
Justiça mantém prisão de tenente-coronel suspeito de agredir esposa e atirar no sogro
Diante do histórico de violência, o juiz Alexandre Magno Magalhães Vieira, do Núcleo de Plantão Judicial e Audiências de Custódia, entendeu que medidas cautelares seriam insuficientes para garantir a segurança da vítima e da ordem pública.
Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.